quinta-feira, 3 de março de 2011

Bolsonaro e a hipocrisia de plantão

“O filho começa a ficar assim, meio gayzinho leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem” (sic).Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Foi num idiota como esse que milhares de brasileiros votaram para legislar no país. Um F.D.P que colou um cartaz com um cachorro mordendo um osso na porta do seu gabinete com os dizeres “procurar ossos no Araguaia pra mim é isso”. O sacripanta ainda defendeu o fuzilamento de FHC à época da Ditadura Militar e, numa entrevista à revista Época afirmou, absurdamente, “mas a verdade é que o Brasil está piorando desde o fim do regime militar”.
Sobre os direitos dos homossexuais ( que perante Deus e as leis que regem nosso país, são seres humanos perfeitamente normais e possuem todos os seus direitos preservados independentemente de com quem se vá pra cama) ele afirma que seria uma ofensa aos “normais, heterossexuais”.
Esse deputadozinho asqueroso não passa de um boneco, de um fantoche, ele não consegue segurar um argumento quando é contra-argumentado, se perde, fica nervoso. Percebe-se perfeitamente que é um paranóico, frustrado. Ele se diz a favor da “célula familiar” e instiga aos pais a observarem suas crianças e, ao menor sinal de “ele ser meio gayzinho” descer-lhe a porrada...
Marta Suplicy, Jean Wyllys e a Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT, por favor, tenham forças para neutralizar essa criatura hedionda e encaminhá-la para o fosso, a cloaca dos insanos e hipócritas de onde ele nunca deveria ter saído.

Leia a entrevista do deputado e de Jean na revista Época de 21 de fevereiro de 2011